Minha religião é a paz no coração
mas, há sinais de guerra, iminente;
o homem padecerá por suas mãos,
por suas bombas, homens-destruição.
Prantearei sobre as cruzes dos inocentes
no descampado com comiseração;
serei eu mais um homem-inocente?
Talvez sim, talvez não.
Enquanto a morte paira no oriente
o ocidente assiste o sangue na televisão,
misseis explodem corpos e mentes,
atitudes dos governantes malsãos.
Enquanto investem na indústria bélica
visando poder, ganancia e destruição;
minha alma se retira do mundo em oração
mas, meus olhos sangram nessa condição.
Minha religião busca equilíbrio universal
mas, há sinais de guerra, pandemônio, mal;
e a sede se embebeda em barris de petróleo,
e as crianças vislumbrarão o inferno real.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Hatem Omar/AP
Maravilhoso poema Jonas. Gostei de teu blog. Estou te seguindo.
ResponderExcluirObrigado Edith... Boa noite!
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