Deixo a noite adentrar pela janela
de minh’alma; trazendo sonhos
e, as estrelas que carrego na lapela
são de versos livres e estranhos.
Deixo as flores adentrarem o jardim
de minh’alma; trazendo calma
e, os olores patriarcas da alegria
são aromas das notas da melodia.
Deixo a noite adentrar a melodia
de meus sonhos; versos estranhos
que colhi entre os olores dessas flores
que brotaram pelos meus jardins de estrelas.
Deixo a poesia esvair-se de minh’alma
e, do verso renascente a luz que acalma
e, da letra transcendente a voz da alma
e, da flor da minha vida um novo amor;
que na noite estranhamente me aceita
e, ao meu lado em minha cama ela deita
sem saber se é real ou apenas sonho;
sem saber desse poema tão estranho.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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