E agora a poesia silenciosa
que ao pôr do sol se choca
em uma explosão ditosa
das cores que invadem ociosas.
E ainda é o silêncio desditoso
a se entranhar às linhas do horizonte
que enlevam a mente ao infinito
de encontro ao ser incógnito.
Há ainda uma sensação sobressalente
que é além do silêncio, introspecto;
e o pressuposto é entre o nadir e o zênite
a imaginar todas as formas da criação.
E agora a poesia enegrece tal qual noite
que chega com um ósculo crepuscular
e o manto azul arrefece em estrelas
que mesmo mortas continuam a brilhar.
E ainda é a lua lírica e bucólica
que afaga âmagos, amores e perdições;
entremeio ao grito dos corações
que silenciaram ao final de um poema.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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