Pelas veredas que sigo
a via oculta fortalece;
meus santos não são de barro
e minha poesia é de verdade.
O céu noturno é testemunha
das minhas oferendas
e, há além disso um pouco mais
que deixo pelas encruzilhadas.
Pelas veredas que eu sigo
a via dolorosa de uma vida
que segue com seus percalços
e, a cura de tudo isso é de outro mundo.
O céu noturno é conselheiro
quando derrama as vozes das estrelas
e com minha cruz adormeço
no leito aconchegante da rosa sacra.
Jonas
R. Sanches
Imagem: AMORC
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