Era uma vez um homem simples, mas, seu olhar era sinistro
quando caminhava solitário pelas gretas da noite.
Era uma vez um homem desconhecido, mas, seus passos eram
ouvidos quando caminhava solitário pelos vãos das estrelas.
Era uma vez um homem inusitado, mas, seu sorriso era
penetrante e contagiante quando sorria para a lua.
Era uma vez um homem, um simples homem solitário e inusitado,
caminhante das estrelas, enamorado pela lua, mas, tinha por ofício a poesia.
Era uma vez um homem, um poeta, de semblante alucinado,
arquitetando mundos inimagináveis, percorrendo penedos infinitamente
longínquos, tecendo com a linha da vida um bordado de letras subliminares.
Era uma vez um homem que vivia dentro do espelho do meu
quarto.
Era uma vez um homem e esse homem era eu.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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