De um verso idiossincrático
uma confissão metamórfica
de uma alma de passado drástico
que viveu vidas antropomórficas.
E da semelhança uma subvenção
de estirpe divina à evolução
do ser que do casulo se libertou
para experimentar a dor do coração.
E os dias passaram ininterruptos
e o espírito vislumbrou maneiras
e os devaneios foram analogias
e na ampulheta a noite no grão de areia.
Foi então que nasceu a rupestre poesia
desenhada na parede da caverna
descoberta pela antropogenesia
então rimada de maneira controversa.
E o homem rústico fez-se poeta
quando à noite assistiu a música do fogo
então rolaram os dados, começou o jogo;
e a vida seguiu seu curso como um rio.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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