No poema um duplo universo
de analogias, rimas e versos;
e as oposições em conversão
são as consonâncias da razão.
No poema a religião explícita
ou, implicitamente secreto
o pensamento da imaginação
que é vasto como o eterno.
No poema realidades poéticas
e, a poética é a mãe do mito
da vida e da morte de tudo;
do filósofo então desnudo.
No poema a raiz concomitante
e, a manifestação das aliterações
carregam a mente às metáforas,
carregam a alma às metonímias.
No poema o verso nu escancarado
e, o espírito versifica às dualidades
tanto em mentira como em verdade;
e o poeta é o sacerdote das letras.
Jonas
R. Sanches
Imagem: William Blake
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