sexta-feira, 30 de maio de 2014

Memórias Póstumas da Flor da Vida

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Guardei na memória aquela flor
de puro olor e magnificência,
de alvas pétalas de iridescência
que iluminaram o meu puro amor.

Guardei na alma aquela flor
que era de lótus ou o renascimento,
que era a paixão sagrada do tempo
onde o tempo foi de desprendimento.

Guardei na vida todo o sagrado
e a luz irradiou um sopro de sabedoria,
e a luz era diáfana, não era a luz do dia;
era o éter fluindo da eternidade.

Guardei na memória a luz da flor,
foram recordações do divino amor
que fluiu e manifestou o conhecimento
d’onde nasceu a poesia de um novo tempo.


Jonas R. Sanches
Imagem: Bráz Cubas

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