domingo, 4 de maio de 2014

Sofismas de um Poeta

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Momentos subjacentes estereotipados
relembram algures algumas alegrias
e a esmo então segue a vida desajustada
tão estranha quanto as minhas poesias.

Dias idos, dias vindos, dias pálidos;
tantos dias vivi na gangorra, inanimado
mas, os altos e baixos são flores de aprendizado
e agora só vivo as noites e os literatos.

Concordo e discordo no espelho de eu mesmo,
recordo de ti na mancha do batom vermelho,
recordo do mar em ápices de nostalgia
e nos olores da alma vestígios de maresia.

Poemas, lirismos, poetas e trovadorismo;
escorrem das lágrimas todos em desatino,
escolhem a forma do homem entre os sofismas
e eu, escolho entre as letras um jeito só meu.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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