E o coração acordou à natureza
que em seresta festejou minha janela
com sábias e melros, cores e aquarelas
que misturavam-se às flores do jardim.
Eu lembrei dela e ela lembrou de mim
pois, no meu sonho se encontramos novamente;
saudade dela e a nostalgia reina assim
como um martelo que atormenta a minha mente.
Manhã singela, tão simplória quanto eu
que num vislumbre faz da árvore poesia
que versa simples essa luz que compartilha
o sol nas brumas desse encanto, desse dia.
Manhã por onde eu lanço meus devaneios
e entremeio a essa dança minha lucidez
então como o vento meu pensamento viravolteio
e meu poema parece o livro da insensatez.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Netinho Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário