Aquele corpo inerte sem sentidos
era um rugido, era a expressão de um coração;
naquele gênio um vasto olhar inconclusivo
que torna inciso o ato da reprodução;
e na história um naco de impressionismo
que Rodin moldou com suas mãos.
Aquele lustre suspenso às mãos de Deus
foi pela arte momento de transição,
foi do universo reflexo da criação
e a poesia inspiraria aquelas mãos
que transbordava a alma do iluminismo,
que Brecheret fez ao amor de sua musa.
Aqueles quadros, aquelas almas em exposição
refletem fundo em nossas almas e corações;
aquelas formas, aquele silêncio da oração
refletem espíritos artísticos em ascensão;
aqueles olhos, aquele profundo sentimento
foi que me enlevou a esse mergulho de alento.
Jonas
R. Sanches
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