Me acho e me perco num verso,
talvez seja um verso-labirinto
por onde não há saída, só poesia;
e nas metáforas um novo alento.
Me acho e encontro a inspiração
que ronda no éter da imaginação
e se materializa em transubstanciação
das almas que calmas vislumbrarão
as profundezas das estrofes,
as profundezas de um espírito
que verseja incessante à vida
que passa, dia pós outro a ensinar.
Me acho e me perco em devaneios
e minhas alucinações são siderais,
então vagueio entre estrelas e letras
que suspensas alumiam meu olhar.
Me acho em planetas que criei
entre histórias, folclores e parlendas;
mas, eu sei que não sou deste lugar
estou somente de passagem a divagar
por entre monstros e fantasmas,
por entre flores, amores e animais;
e nas lacunas do universo um vislumbre
daquilo que já foi, daquilo que inda será.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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