Tento transpor no verbo o indizível
para mostrar na poesia o invisível
e um devaneio além, incognoscível
nos sonhos sonhados do amanhã.
Tento repor as letras do incompreensível
para mostrar nos versos um eu sensível
e uma insensatez além, do não plausível
nas vidências averiguadas em sua mão.
Tento voar com minhas asas imaginárias
para mostrar para meu ego toda verdade
e um desapego do mundo, com humildade
nas experiências vividas na noite eterna.
Tento haver pelos futuros tão incontidos
para reviver todas as fases das minhas luas
e desnudar todos os mistérios em folhas cruas
onde registrei apenas eus líricos paradoxais.
Tento morrer todas as vidas tão inexatas
para reaver as dores das mortes ingratas
e renascer em rimas velhas o meu espírito
e pairar leve a liberdade dessa continuação.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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