No fim da tarde
e da vida ambígua
quase terminal
a chama queima
e a vela encerra
segredos de rezas
que sublimam
e animam a alma
que olha o crepúsculo
e em ato robusto
sorri a noite perene
e a estrela primeva
surge no seu olhar
distante e sideral
que mira os sonhos
que vigia os cumes
dos picos dos vaga-lumes
que ziguezagueiam
por entre as esferas
azuis transcendentes
que envolvem o amor
que eu guardo às flores
cultivadas sem dores
às luzes multicores.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Bom dia, Jonas. Eu já o conhecia através dos grupos no facebook.
ResponderExcluirA linguagem dos seus poemas é objeto de ler e reler.
Não sei como ainda eu não havia vindo aqui.
Gostei do seu blog, fiz-me seguidora.
Parabéns pelos seus livros e muito sucesso.
Achei lindo esse seu poema, de um romantismo doce e sereno, onde as cenas são facilmentes visualizadas pela alma!
Tenha um dia de paz!
Beijos na alma!