De uma voz vibrando na mente
sussurros quase inaudíveis ditam
letras em vertentes espirituais
que derramam conhecimentos
das trilhas percorridas diariamente
e há cantos ciganos à lua cheia
e na vela laranja crepita um verso
escondido entre seres etéreos.
De uma voz vibrante e ditosa
canções das cores do arco-íris
e cantigas esquecidas às estrelas
que carrego no atento olhar
e é um vislumbre do futuro nas cartas
e é em terra estranha em terra inóspita
que as almas vagam em busca de respostas
e o que há nas profundezas se oculta taciturno.
De uma voz que é uma foz de gracejos
entremeio aos restos das composições
que se refazem adequadas as orações
tão pessoais que são já falas cotidianas
que é o que inflama e fortalece o sonho
que é vivido e faz frente as pedras da senda
que enleva espíritos aos ápices dos auspícios
então eu revejo toda a fé e continuo a caminhar.
E aquela voz sussurrada dita os passos e nunca adormece...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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