Nos nomes dos anjos guardados
segredos dos sábios hebraicos
e histórias funestas da transmutação
da vida em vida seguida por evolução.
Nas folhas de chá foram vistas imagens
dos tempos que paragens de estrelas
ocultavam na fronte o limiar do horizonte
e nas letras douradas segredos de ontem.
Parece que um tanto passou e deteriorou a luz
mas é vero que o lume é eterno de olhar sempiterno
e cuida da sombra em um tal equilíbrio exato
que é o traço que é nato do cosmo na transfiguração.
Nos nomes secretos dos deuses antigos
gritados em silêncio do peito em abrigo
e da roda que quadrada gira um ciclo que segue
e ao Tudo se refere como a forma em manipulação.
Nas folhas as linhas de uma poesia antiga e repleta
de versos dispersos pelos ecos do mundo oriundo
dos astros que crio e recrio nas coisas da imaginação
que é a força e vontade que impele essa continuação.
E os mistérios continuarão sob as areias cálidas
e minha pena continuará como se fosse um membro
esguio que derrama do âmago das existências
lágrimas mágicas exorbitantes como letras de paixão.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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