A minha pele a roçar a sua
e suas coxas nuas a se arrepiar
fugindo ao tato nato de carinho
e se embaraçando por entre lençóis.
E os seus perfumes já impregnados
deixam-me ouriçado fora de estação
e minhas pernas quase que bambeiam
junto a disparada do meu coração.
Minhas mãos passeando seu corpo
deixam-me absorto quase extasiado
e no abraço que aperta seu busto
nada mais que justo a te dar prazer.
E as nossas peles misturam-se em essências
e não há clemência e sim satisfação
de duas almas nuas em poesia, no raiar do dia;
transmutando em sorrisos todas agonias.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: morning by kittys yellow jacket
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