Meu olhar que passeia
em sua fisionomia
que augusta reflete
uma beleza afrodítica.
Meu ouvir que deslumbra
nessa voz velutínea
quando dizes ternuras
e encanta até a lua.
Meu dizer que se cala
frente ao seu ser poesia
quando os versos não falam;
sua doçura qual mel raro.
Meu sentir que tateia
sua tez luz macia
e se perde entre as brumas
nesse mar de lascívia;
nesse gosto de beijo
exclusivo que é seu
despertando desejo
no mais puro do eu.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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