Caóticos pulsares e destroços
dos restos dos cães alados
que vomitavam morte e lava
entre os casulos das borboletas de plutônio.
E as efígies cantavam apocalipses
e ressoavam nos
tímpanos de urânio
dos cogumelos-álamos da destruição;
e os olhos do ancião lacrimejavam sangue.
Homens comedores de almas e flores
tão exóticas dos vasos sanguíneos
entre todos os glóbulos supra-espaciais
das doenças que regeneram a carne.
Sou como uma poesia-vulcão em erupção
tão erudita e maldita que mata o ser;
sou um cataclismo nos campos férteis do além,
além vida, além morte, além de toda convicção.
E nos campos enteógenos da papoulas
as veias estufadas de um proto-mundo
de um protozoário alienígena incomum
que se alastra pelas incógnitas do amanhã.
E nas curvas da última esquina mais um final...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Salvador Dali- Nascimiento del Nuevo Mundo (1942)
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