Dias de paz
onde a alma refaz
o início da luz
que os passos conduz
que é o lume do amor
e apazigua a dor
que deixei para traz.
Dias de paz
onde a alma reluz
o brilho do querer
se amar e viver
com a mente tranquila
quando o vento sibila
palavras de conforto.
Dias de paz
onde a alma feliz
reflete no cariz
o sorriso perfeito
elimina os defeitos
e galga sua senda
com coragem tremenda.
Dias de paz
que a alma flutua
e no tempo perdura
as paixões pela vida
suturando as feridas
que ficaram do amor
cultivado com labor.
São meus dias de luta
nessa eterna labuta
que fervilha no peito
que se encolhe no leito
de lençol solitário
onde pago os pecados
com minha solidão.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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