quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dama da Noite e dos Feitiços de Amor

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Oh dama branca que entorpece
meus sonhos e as dores do meu jardim
com sua olência e querência do paraíso
com seu místico desabrochar ao anoitecer.

Invada minh’alma dama da noite
encha-me dessa magia perturbadora
que vem dos olores das suas belas flores
que vem dessa seiva sóbria sobrenatural.

A ti o meu canto em flauta e poesia
e nas duas fases da noite e do dia,
nas invocações das musas torpes do ar
que bailam sua dança num brando encantar.

A ti minhas noites de solidão
que mergulho insano em introspecção
e que eu rasgo memórias do meu coração
que titubeia ofegante outra dimensão.

A ti minha dama de todos os perfumes
do mais doce do néctar de todas as paixões
eu desmancho-me em versos quase melodia
e te afago nos braços junto as recordações.

Tu és dama da noite dos mistérios e luar
que resplandece e adormece espalhando
os mais gustativos polens do amar
e as vertigens perfumadas  como um embriagar.


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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