Oh dama branca que entorpece
meus sonhos e as dores do meu jardim
com sua olência e querência do paraíso
com seu místico desabrochar ao anoitecer.
Invada minh’alma dama da noite
encha-me dessa magia perturbadora
que vem dos olores das suas belas flores
que vem dessa seiva sóbria sobrenatural.
A ti o meu canto em flauta e poesia
e nas duas fases da noite e do dia,
nas invocações das musas torpes do ar
que bailam sua dança num brando encantar.
A ti minhas noites de solidão
que mergulho insano em introspecção
e que eu rasgo memórias do meu coração
que titubeia ofegante outra dimensão.
A ti minha dama de todos os perfumes
do mais doce do néctar de todas as paixões
eu desmancho-me em versos quase melodia
e te afago nos braços junto as recordações.
Tu és dama da noite dos mistérios e luar
que resplandece e adormece espalhando
os mais gustativos polens do amar
e as vertigens perfumadas
como um embriagar.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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