É todo o meu fingimento comprimido
e fragmentado nessa poesia torpe;
toda tristeza mascarando o real
de uma alegria quase inexistente.
É um verso fingidor de todas as rimas
que obscurece a vida, o sol avassalador
modificando e enganando meu clima
corpuscular e afrodítico dessa lida.
São parâmetros sem nexos espaciais
que escondem todo esse logro literário
e, enterram em terra barrenta essa cognição
que move a caneta e o ônibus intergaláctico.
É todo um mundo doente e fingindo
uma cura pra lá de coerente e pungente
numa roda cósmica inédita e sem igual
que mortifica todas minhas falsas vontades.
É uma última estrofe de incoerências
excluindo todo o fingido momento estro
enquanto eu observo um aquário de inspirações
e escrevo uma insanidade pra lá de oblíqua.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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