Sinto o frescor e a olência da chuva
precipitando e lavando meu rosto
num fim de novembro em dia ruidoso
e algumas lembranças em flores molhadas.
E sol que reflete no céu arco-íris
em gotas plausíveis e cores astrais
num rastro de estrelas das asas de Ísis
velando os mistérios dos seus ancestrais.
E logo o crepúsculo úmido e complacente
em nuances prismáticas contorcem a mente
e os sonhos sentidos, vividos e morridos
em fogo de cometas e catacumbas distantes.
E agora à noite e um manto negro encharcado
e as estrelas apagaram-se entre as nuvens
e o som é somente de um trovão que ruge
e a sensação é de mergulhar em si mesmo.
E adormeço lentamente contando gotas de cristal...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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