São cânticos de amor
que ecoam em solidão
e é dorida a sensação
desse vazio platônico;
que até me deixa atônito
e rasga o peito em poesia
pela luz da noite em ditoso dia
e, então me recolho e me calo.
São carências de sua ternura
qu’em minh’alma perdura
e é intrincado o meu sentir,
chegando a ser lapónio;
em festa no pandemônio
que desce a alma aflita
em busca de um salutar
em busca de se curar.
São complexos dos reflexos
dos espelhos assim distantes
daquele amor de antes
que afagava-me aos montes;
mas chega a ser melancólico
e deixa meu ser abúlico
no meu jardim hemicíclico
que adentra em ares eólicos.
E a cada dia eu tento me conter
mas, é um flagelo que agride o ser,
esse estar distante de você
esse sentir que é um esmorecer.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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