Em letras tão poéticas espalhadas
nas linhas lidas no Bhagavad-Gita
e os axiomas tão crus de paradoxos
ceifando os vírus meningocócicos.
Em versos belos gravados nos vimes
de varas longínquas em guerras sujas
entre as carroças de cem equinos
em naves sádicas osteoporóticas.
Em céus sanguíneos nuvens da morte
entre as estrelas serpenteantes
um uivo atônito dos meus complexos
vejo distúrbios nos meus reflexos.
Em cada estrofe insanidades
de um perplexo olhar senil
resignando as barbaridades
que fluem soltas pelo funil.
É minha fleuma de silogismos
extinta de todos os eufemismos
que surge em retóricas tão repulsivas
que surge em venenos de artemísias.
E a incompreensão é uma lacuna
que engole os sensos reumáticos
que afligem todas minhas articulações
e me causam um desanimo pungente.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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