É um vazio estrambótico
no meu mundo poético
e, fico a olhar pela janela
para quem sabe me dissolver.
É um pensar de languidez
no meu mundo esporádico
e, fico a olhar os jardins
para quem sabe virar raiz.
É um pensar tão penoso
no meu mundo airoso
e, fico a olhar os pássaros
para quem sabe poder voar;
mas, não tenho asas
e meus devaneios pesam
e me agrilhoam no chão
mas, minh’alma plaina.
É um pensar alvorotado
no meu mundo imaginoso
e, fico a olhar as lacunas
para quem sabe virar bruma;
e, anuviar os desprazeres
e, neblinar as consternações
assim, me libertar dos grilhões
e espargir-me como fumaça em poesias.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário