Aquelas noites amargas
sem sonhos e sem sentido
provérbios paradoxais pairam
e a morte é pura enganação.
Aquelas noites sem sol
sem vidas e sem arrebol
mas, o acrônimo é insano
e o coração é uma judiação.
Noites vãs onde eu sorrio
e meu riso é escárnio
e eu zombo da carne
e a noite é insônia impune.
Noites onde o sono é vago
e a garganta seca gargalha
e as estrelas adoecem
e o poeta recorda seu fardo incomum.
E a noite continua sendo incompreensível...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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