quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Noites de Sonhos Irreais e Sem Finais

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Aquelas noites amargas
sem sonhos e sem sentido
provérbios paradoxais pairam
e a morte é pura enganação.

Aquelas noites sem sol
sem vidas e sem arrebol
mas, o acrônimo é insano
e o coração é uma judiação.

Noites vãs onde eu sorrio
e meu riso é escárnio
e eu zombo da carne
e a noite é insônia impune.

Noites onde o sono é vago
e a garganta seca gargalha
e as estrelas adoecem
e o poeta recorda seu fardo incomum.

E a noite continua sendo incompreensível...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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