O amor cru como a flor mais bela
a desabrochar no peito palpitante
escampado e senil como pluma
que paira e paralisa o contemplar.
O amor deliberado e fatídico
determinando na vida o ritmo
das escolhas no seu mais intimo
sentimento... Mais que legítimo.
É amor de poeta que distorce realidades
e descansa os olhos nas velutíneas pétalas
que ele cuida sempre carinhosamente
para beijá-la longamente junto aos beija-flores.
É amor que transcende expectativas
demonstrando a essência e a luz da vida
que pulsa fremente e constante na alma
elevando as percepções ao mais doce ápice.
É o meu peito repleto e secreto,
hermeticamente guardando sóis
para iluminar o seu doce olhar
naquelas manhãs onde a noite prevalecerá;
e deixará marcas profundas nas entranhas do mundo...
Jonas
Rogerio Sanches
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