Aonde será que moram os sonhos?
Tantos os sonhos que se partiram,
junto ao coração frágil do poeta;
que perambula em mil pensamentos de tristeza...
Aonde o destino foi morar?
Procurei sem destino, sou passageiro sem destino,
sem chão e em desatino, olhando as lembranças e tentando
acreditar;
nas felicidades que um dia habitaram meus quereres...
Hoje meu amor voou e minhas asas se aninharam
Planos feitos com ternura escorreram de minhas mãos
Mas, somos os altos e baixos de cada momento
E da mesma forma que chegou se esvaiu com o vento
Choro um peito retorcido em lágrimas amargas
Guardo esse sal de lembranças junto aos sonhos desfeitos
E olho o amanhã sem mais planos, sou somente agora
Sou essa morte ainda viva que ronda minhas quimeras
Sou eu, em trágico sentimento...
Sou eu, em vestes negras de minh’alma...
Sou eu, em reclusão do mundo...
Serei o renascido das cinzas, junto à Fênix
Juntando os sentidos despedaçados que restaram da minha vida...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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