Olhando para as miragens da minha mente
Vejo um oásis de terras férteis e produtivas
Então com minha pena sulco as sementes
E deixo brotar os sublimes sentires da vida
Em palavras de querências secretas
Em sensações indefiníveis ao verbo
No navegar manso de um versejar
Na colheita dos corações semeadores
Olhando para essa vasta gama de ideias e ideais
Vejo belezas escondidas em tímidos sorrisos
Muitas vezes melancólicos e tristes sorrisos
Se escondendo em uma falta de expressão inata
Ou entre as árvores da floresta dos desconhecidos
Nos atos cotidianos ritualísticos da labuta cruel
Que priva às vezes das libertas aventuras mentais
Nos rosto daqueles batalhadores indômitos da vida
Olhando no espelho entrego-me as reflexões
De todas as divagações e aspirações contidas
Nessa imagem inversa de eu mesmo refletida
Mostrando minha alma despida de qualquer máscara
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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