Vejo cores em distorções de uma fender
E os cabelos emaranhados em asteroides
Quanto blues encerra em meus sonhos
E uma frenética armadilha de acordes
O titubear de um garçom das pirâmides
Servindo vinho em cabeças de faraós
Ouça a musica amarelada das areias
São os tempos cantando mortes em ampulhetas
E o cinturão pregado no céu do caçador
Alucina em noites onde dorme o escorpião
E no final dos tempos minha guitarra
Sussurrando esse blues estrelado
Jonas
Rogerio Sanches
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