Vem o frio e falta seu abraço
Inverno em minh’alma, galáctico
Coração em descompasso
E a chuva molha meus sonhos
Fica um gotejar constante de ilusões
Vem o frio e à poesia em saudade
Nas noites mal dormidas da cidade
E um ego cala em meio ao peito ensandecido
E a chuva continua desnuda e bailarina
Sobram anseios e desejos de te amar
Vem o frio, mas meu sangue ferve
Borbulha meteoritos e ritos funestos
Calado em encruzilhada com meus protetores
E a chuva apaga as velas cor de mel
Deixando um olor acre na atmosfera
Venha frio e congele meus medos e lágrimas
Em manhãs de nevoeiro doe raios solares
E amenize as pétalas orvalhadas de sereno
Deixe-me beber todas as chuvas de estrelas
E leve-me com os ventos minuanos
Venha frio e leve-me ao meu destino
Leve-me aos polos lunares, em lua desconhecida
Onde eu possa semear novos verões
E compor uma tela em aquarela
Com todos os tons de poeira universal
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Grato pela visita em nosso blog e página do face!
ResponderExcluirParabéns pelos livros editados. Te desejo muito sucesso.
Se vier um dia à Miami procure-nos!
Um abraço,
Luis Claudio