Olho pelas janelas do universo
e volto a infância nos versos
e minha mente escorre pelas cores
enquanto o olhar perde-se entre galáxias
de mim, de um planeta inóspito,
de um sol solitário e de estrelas
que entram pelo céu do quarto
e invadem minhas alucinações.
Olho pelas frestas do infinito
e o que vejo vai além do bonito
então transito entre as esferas
então meus olhos são diamantes
forjados nas entranhas siderais
ou nas entranhas de gigantes extintos
que habitavam livros na estante
empoeirada no canto da alcova.
Olho o cume e vejo o lume constelado
entre seres de tempos esvoaçados
entre anjos de semblantes iluminados
e é quando me percebo um ser alado.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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