Metamórficos dias passageiros
e as crisálidas rompem-se em vida
e há nos ouvidos melodias
das partituras dessas observações
que concatenadas refletem corações
tão alquebrados entregues às orações
pedindo arrego nessas vias tortuosas
que são melindres dos espinhos dessas rosas.
Então reflito todas as modificações
durante a vida, durante a morte e depois
do amanhecer em aurora pálida cristalizada
por onde há cores junto das lágrimas martirizadas
de um par de olhos que outrora risonho esmoreceu
então em tristezas frente ao espelho se abandonou
às noites insanas intermináveis sem menestrel
por onde toda aquela doçura antiga fez-se em fel.
Metamórficos dias passageiros
engolidores de tantos janeiros e fevereiros
que jazem nos tempos onde a alegria era real
agora é somente uma carapuça encobrindo o mal.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Jonas
ResponderExcluirAssim como a crisálida se metamorfoseia em linda borboleta,vamos esperar que o fel se transforme em mel e o mal em bem.
Belo, o seu poema e muito atual.
Vamos ter Esperança.«Não há Mal que sempre dure...»
Um ótimo fim de semana
Um abraço da Beatriz
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http://pegadasdeanjo.blogspot.com