Quando o sol amanhece em poesia
lembro do seu olhar radiante
a fitar despreocupada o horizonte,
então eu me apaixono novamente.
Quando a flor amanhece em poesia
lembro do seu olor refrescante
a perfumar por onde passa em maresia,
então eu me embriago em alegria.
Quando os pássaros amanhecem em poesia
lembro das suas doces palavras cantadas
a sussurrar o seu amor ao meu ouvido,
então a saudade ao peito faz abrigo.
Quando a ventania amanhece em poesia
lembro dos seus cabelos esvoaçados
a espalharem-se pelos céus da minha vida,
então meu sentimento se ilumina.
Quando a lua anoitece em poesia
lembro da sua misteriosa magia
a conjurar feitiços de paz e de refúgios,
então entre as estrelas me extasio.
Quando as constelações anoitecem em poesia
lembro do brilho alvo de sua tez
a se espalhar pelos lençóis feito cetim,
então te amo loucamente, como se fosse a primeira vez.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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