Fulminante como um raio é a palavra
as vezes tão bendita, outrora tão maldita
mas, é como um trovão no pensamento
quando ouço somente um grito de lamento;
e o olhar, consentimento, é o intento.
Seja o algoz dessa agonia a luz do dia
que desfaz-se a noite amada em alegria
onde encontro estrelas em paz no infinito
que refletem o amor que nesse mundo é mito
pois, a avareza consome a carne desgraçada.
Fulminante a paz que invade e irradia
a luz serena que dissolve toda tristeza
que transpassa o homem, pois, essa é sua natureza
de querer queixar-se, de destruir-se, de apiedar-se;
mas nesse momento entendo que a dó é a maior fraqueza.
Seja o algoz dessa agonia a luz do dia
que na aurora estremece em cores híbridas
que resplandecem toda perfeição divinal
e irradiam suas energias no infinito
pois, é aonde que o existir está escrito.
Fulminante a voz que sussurra amena a poesia
e que é a entrega de uma alma aos sentimentos
mesmo que seja passageiro esse momento
por onde posso desaguar nos rios da vida;
pois assim encontro os remédios para as feridas.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Caro Jonas
ResponderExcluirBelo poesia em que «fulminante» é «a palavra»,«a paz» e «a voz que sussurra a poesia».
Não sei como consegue entretecer tão bem a trama dos seus poemas!
Para mim,é um mistério escrever tão belas poesias!Parabéns e obrigada pela partilha.
Bom fim de semana.
Um abraço da
Beatriz