Do ventre do poeta
o embrião da poesia
em gestação do infinito
em formação à luz da vida;
e no amor versificado
às letras sua maternidade
dividida a paternidade
das rimas brutas eloquentes.
Do ventre agora o parto vasto
sentindo a dor e inspiração
nascidas em vítreo coração
corpuscular e insensato;
mas de loucura o poeta é nato
e seus caminhos são metafóricos
cheios de emblemas e anonimatos
dos sentimentos tão eufóricos.
Do ventre a trova e até soneto
falas simplórias que vem dos guetos;
dos ventos cantigas feitas folclores
vozes das matas, sangue dos homens
que trilham e brilham em suas sendas
que mais parecem parlendas
cheias de mistérios e fantasias
que encobrem noites e revelam dias.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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