Descobrindo-se em mergulho profundo,
envolto em uma luz que ultrapassa
cegando por essa via que transpassa;
transmutando todo o inerte em fecundo.
Caminhando os paralelos do mundo,
despido de cascas e carapaça
de rosto em liberdade sem trapaça;
vislumbre em sentimento furibundo.
Enclausurado em vil metamorfose
sigo tecendo algures meu casulo;
no olhar do mundo, lágrima, coágulo,
se desfazendo em toda plenitude
frente a escasso pensamento amiúde
como animal em sua antropomorfose.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Cruzeiro Seixas - Um mundo metamórfico e crepuscular
Jonas,como seres em busca da evolução espiritual,estamos sempre nos transformando e,apesar de algumas dores,sempre é boa essa busca.Muito linda e reflexiva sua poesia!Eu que agradeço por sempre me permitir postar seus escritos!bjs e bom fim de semana,
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