Do homem a lágrima partida
e como o fogo uma dilaceração
mas, flores nascem e partem
sem dizer adeus, sem dizer olá.
O sangue da terra na pedra
da montanha com olhar a observar
toda ganância pútrida a ilustrar
sem dizer amém, sem dizer amar.
Sóis e sons em conjunção
e um eclipse no céu de Saturno
por onde um transeunte taciturno
morreu, sem nem apenas se queixar.
Do homem o sangue e a pedra
e, pelos jardins pálidos; lírios
sem motivos para festejar
mas no céu a estrela ainda brilha.
Do poeta uma coerência discreta
ilustrando e singrando mundos
tão pessoais que a porta se fecha
sem me entender, sem me explicar.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Maravilhoso blog!!Maravilhada estou nas nuvens!!De algodão em plumas de poesias!!Mágico!!
ResponderExcluirObrigado Sonia... Boa tarde para você!
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