Dos poetas as letras doces
ou as vezes tão amargas que adoecem
corações que esqueceram o amor
ou somente o verso que relembra.
Dos poetas olhares singulares
ou as vezes um contemplar diáfano
mirando além de todas as realidades
ou somente o verso amargurado.
Dos poetas histórias sensacionais
ou as vezes estórias tristes
nascidas das nostalgias reais
ou somente um verso translúcido da noite.
Dos poetas lembranças da morte
ou as vezes a vida esquecida
em alguma lacuna de tempo-espaço
ou somente a areia da ampulheta.
Dos poetas a poesia mais singela
ou as vezes o extraordinário em prosas
em algum caderno velho e escondido
ou somente uma trova grafada na areia.
Dos poetas o sangue da inspiração
regando os jardins do Cósmico
e semeando flores e sensações exóticas
antes de se associar aos que já se foram.
Do poeta uma vertigem aos poetas
que caminham o mesmo caminho por amor.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Imagem: Google
Belo poema a desenhar todos os sentimentos que envolvem aquele que se dispõe a escrever poesias... Uma excelente semana...
ResponderExcluirObrigado pelo apreço Malu, boa semana a ti também!
ExcluirNas suas palavras e pensamentos o poema vai aparecendo como nunca.
ResponderExcluirUm abraço
Grato pelo apreço Fatima... Boa noite a ti!
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