Vejo os próprios erros
vivo os próprios erros
e a cada dia um novo sorriso
e a cada noite um aprendizado.
Vejo as noites engolirem os dias
e vejo os dias renascendo do ventre da noite
e a cada estrela um novo sol
e a cada sol um novo despertar.
Vejo as páginas da vida se espalhando
e vou juntando, e vou morrendo e vivendo
em cada letra dessa poesia
em cada olhar de soslaio que me observa.
Vejo o amor se dissipando
e vejo discórdias inacabáveis
queria ver o oposto e a paz
mas, o mundo segue a deriva.
Vejo em seus olhos azuis a bondade
e vejo uma amizade inquebrantável
que cresce e floresce com os dias
e com as noites e suas flores noturnas.
Vejo muitas coisas que não queria ver
mas, tudo é um incessante aprendizado
que vai se entranhando no meu âmago
e se acumula na minha bagagem estelar.
Já não vejo muita coisa além das sombras
e não vejo mais além dos sonhos fragmentados
minha retina é purpurina e tão profunda
que se cansou de tanto olhar para si mesmo.
Então cobrirei os espelhos e adormecerei
e verei pelos campos astrais todas as maravilhas
e os meus olhos serão as visões da alma
e meu maior motivo é o querer ser feliz.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Maravilhoso poema...consigo viajar entre as suas palavras...
ResponderExcluirTenha uma linda semana!!
Beijos!!♥
Muito obrigado pelo seu apreço Mari... Te desejo uma semana repleta de Paz!
ExcluirAbraços!!