Dias e dias versificados
espiados pela claraboia
contemplados e introspectos
relevantes e prosélitos.
Dias onde não existe a paz
e, não existe nada mais
que um sol devorador
cegando a visão do bardo.
Dias amanhecidos sem paladar
onde me reservo aos livros antigos
onde tento encontrar aquele eu menino
que deixei há muito tempo adormecido.
Dias tão longos que horas parecem eras
e, no âmago uma batalha ferrenha de eus;
queria um abraço de alguém, um afago
e um olhar dulcificante, para apaziguar-me.
Mas, essa é uma sina de delírios frívolos
que se esmaecem nas luzes derradeiras
de um arrebol senil e cambaleante
onde eu mergulho e me desintegro com as cores.
E a essência é o que deixei de mim,
e me misturei ao Éter para poder sorrir
mas, foi somente um instante onírico
e minha vontade se foi e me deixou aqui.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Jonas, adoro a poesia que leio aqui e esta não faz exceção. Há magia nos seus versos e os dias tornam-se um sonho.
ResponderExcluirParabéns!
Muito obrigado pelo seu apreço Dulce...
ExcluirUm sábado iluminado e um grande abraço!