É a explosão da própria explosão
dos embriões e dos quase mortos
e dos átomos telúricos espaciais
que se alimentam dos vermes do amanhã.
E é a mesma casta na campa encardida,
todos já tão deteriorados que dissolveram-se
e, as estrelas nem luzem tanto assim
o céu é pesado de ascos plúmbeos.
Semente de gente que jorra nos ralos
e, a proliferação atômica é o veneno
e, eu andei chorando páginas de limo
na frente de um espelho trincado e escasso.
Na beira da via láctea um imenso cheio e vazio
de desconhecimento, e temor é o que não falta
e dor é o que não falta e o amor falta as vezes
e rechaçadas foram as efígies platônicas.
Eu deliro e conspiro contra os insetos mortos
e no subterrâneo os olhares carcomidos
são de todos os flagelos e de todos os dias
e, o versículo seguinte é de um cataclismo.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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