Sob a luz pálida e lunar
vou prateando minhas gasturas
vou cavalgando com São Jorge
e baforando a saliva do dragão.
E ziguezagueio entre estrelas e ninares
vagando e bebendo o licor dos mares
e agora sou salgado e crustáceo
mas, os dias seguem o fluxo das marés.
Sob a luz bruxuleante dos seus olhos
eu enxergo as pegadas de Prometeu
e vejo gotas de esperança do seu sangue
respingadas nas penas da águia da eternidade.
E passeio pelos labirintos de metamorfoses
rutilando entre espasmos minhas luzes
e bebendo as cores das auroras e dos arrebóis
para me embriagar de todos os arco-íris.
Sob a luz diáfana do coração do mundo
eu cambaleio e o crepúsculo rouba minha visão
deixando meus passos a esmo e sem norte
deixando a vida a própria sorte e a própria morte.
Então sobrevoo meus próprios sonhos
e mergulho nesse fumegante vulcão ativo
onde me rejuvenesço e compartilho
de uma poesia que desentranhei da própria alma.
Sob a luz iridescente dos mestres eu adormeço
e o amanhã será de novo o próprio hoje renascido.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Não sei dizer o que me encantou mais...a imagem ou a sintonia das palavras...adorei tudo!!
ResponderExcluirTenha uma semana encantadora!!
Beijos de Luz!!♥
Obrigado pela sua constante presença e pelo seu apreço Amiga Mari... Uma semana abençoada a ti!!
ExcluirAbraços!