quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Poeta, a Poesia e o Arrebol

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Uma poesia perene
Entre o poeta e o arrebol
Um olhando o outro
Entre resquícios de um sol

Então o mergulho na penumbra
E o astro-rei mergulha na noite
Cedendo lugar a sua comparsa
E acendem-se as estrelas

E a poesia segue
Até se deparar à aurora
Poeta noturno e diurno
Amante das rosas

E dos olores à poesia
Dos pássaros trinares
Das cores as pétalas
E do poeta o observar

Sereno e singelo o olhar
E a brisa amanhecida
Retocando o rosto em ventania
Incessante o coração vibra

Um poeta e um arrebol
E as nuances divinas
Violetas e purpurinas
Refletidas nos sentimentos

E a poesia adormece mergulhando à noite...


Jonas Rogerio Sanches

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