Nuances metafóricas
E um rock clássico no toca discos
A mente desmente os espelhos
E as afirmações agora são fantasmagóricas
Nada além do reflexo embaçado
E o olhar reprime a si mesmo
Entre sobrancelhas já desarrumadas
E a alma de ódio desarmada
Somente o subliminar em cada figa
Superstições que já ficaram no trenó temporal
Enterradas por avalanches de reflexões
Ouço agora os sinos
Somente os sinos
Regurgitando ecos pela madrugada
Meus olhos se cansam de se olharem
E os tímpanos entre zumbidos feridos
Agora se desmancham em anátemas
Excomungando todas as notas sórdidas
Orando em catacumbas gélidas do existir
E preenchendo de poesia as lacunas do meu viver
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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