Pra que correr?
Se o tempo não tem fim...
Pra que morrer?
Se minha vida não termina...
Pra que chorar?
Se eu posso ir dormir...
Pra que viver?
Se minha morte nem nasceu...
Prefiro caminhar pelas trilhas pedregosas
Sem fardos nem bagagens pesadas
Meu sorriso é sincero e minhas palavras de alma
Minha vontade é suprema e meu amor voou
Então vou ficar calado e meditar
Vou escutar a própria voz da criação
E do verbo materializado vou tomar
Uma lição que habita somente meu olhar no espelho
Pra que sofrer?
Se meus cabelos estão crescendo
Pra que gritar?
Se meu silêncio fala por mim
Colisões são necessárias para haver mudanças...
E eu não sei fazer chover nos ásperos solos sertanejos...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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