Cadernos desfolhados
Rosas em letras purpurina
Sem máculas e pecados
Frases transparentes... Dentro da mente
Rosas desfolhadas
Cadernos em letras grafite
Sem dores e sem arrependimentos
Versos brandos... Qual fogo do sol
Rosas e cadernos misturados
Em jardins soberbos de luz
Sem a inveja cravejada em caule seivoso
Poesia estranha... Nascida das entranhas
Rosas mortas em folhas de caderno
Despidas de toda a cor... Marca- páginas
Em edições de folhas tortas... Envelhecidas
Em riachos de amor... Embevecidas
Rosas sonhadoras em espinhos ríspidos
Meu coração nas páginas de um livro
Páginas dos meus próprios livros
Forjado em fogo d’alma... Minhas letras
Adormecidos em olor de rosas...
Rosas mortas desfolhadas ao vento...
Mas os pensamentos eternizam-se...
Então não morrerei... Ficarei em letras espalhado...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Olá Jonas
ResponderExcluirLinda poesia!
Você vai longe garotão
Um abraço
Lua Singular