Lembro as palavras de quando criança
Dona minha mãe brava com minhas lambanças
Mas carinho farto em seguida surgia
Amo seu afago ainda nos presentes dias
Lembro o olhar preocupado diante as dificuldades
Seus passos cansados e sua simplicidade
Seus olhos de anil distribuem doçura
Minha mãe qual flor de divina candura
Hoje ao meu lado de cabelos como paina
Semblante de esperança igual de antigamente
Mas as marcas da vida refletem os seus traços
Mulher de tanta fibra não demonstra seu cansaço
Mãe de todos os dias... Os felizes e os chorosos
Sempre pronta a tudo... Cedendo o seu colo
Mãe que eu amo tanto e sei que me ama
No seu coração possui a divina chama
Jonas
Rogerio Sanches
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