quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tambores da Minh’Alma

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Fui seguindo os passos
e a pele rasgava ao frio
mas, eu queria chegar
e o rugido era de um tambor.

E eram tambores de mina
fluindo do seio das matas
degustando Amazônias e Maranhões
regurgitando todos os Exús.

E a fauna era atraente aos sonhos
tinha cores de mil arcanjos
e as flores cantavam com os silfos;
e era tudo dentro do espelho da mente.

E a espada encravada na pedra jurou,
jurou o juramento da honra
e era dever de rei desencravá-la
então Merlin fugiu para as nuvens.

Mas na pedra ficou o sangue
e eu recordei aquele livro;
de Artur, grande Artur
que mudou o rumo da história.

Mas quem sou eu?

Somente um relampejar
que rasga o peito em poesia
e, num só devaneio morre e renasce
para deixar algumas letras para vocês...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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